De pai para filho, como diz
no filme da biografia do nosso eterno Luiz Gonzaga, a política do Rio Grande
do Norte segue o mesmo padrão da família forrozeira.
Enquanto o estado é administrado
há século por duas ou três famílias herdeiras dos bens públicos, o povo
acredita que vivemos uma democracia. Passa
os anos, e nada muda, só eles mandam, não é substituído nem os nomes dos políticos, os filhos aproveitam os apelidos dos pais “os políticos velhos”. Tudo fica fácil, porque além disso,
eles pegam carona usando o dinheiro adquirido durante o mandato do pai.
É impossível uma pessoa simples
se destacar no meio político. Uma barreira impede sua evolução já na câmara municipal. Quando um
sortudo escapa e fura a barreira, é eliminado antes de levantar voo. De
prefeito de uma cidade pequena do interior, ele não pode passar. Isso é democracia?
Só vamos ter uma democracia
de verdade, quando as pessoas se rebelarem contra este modelo político. A reforma
política dependendo apenas da vontade desses políticos, nunca sairá do papel, Jamais eles entregarão o trono enquanto nós aceitarmos.
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