Depois de ouvir inúmeras
criticas sobre a nova lei que dá igualdade nos direitos trabalhistas das empregadas
domésticas, resolvi expor minha opinião sobre esse assunto. Em primeiro lugar,
quero dar meus parabéns pela conquista a todas empregadas domésticas, em
especial àquelas da terra de Santa Luzia.
Nada mais do que justo, elas
merecem. Não venham me dizer que elas perderam com isso, muito pelo contrário,
ganharam. Têm aqueles que acreditam que o serviço de doméstica vai ser extinto
por faltar quem as contrate, eu duvido que isso aconteça. Só tem empregado aqueles
que podem, os que não podem, não pagavam com dignidade suas empregadas, esses
empregadores não farão falta a elas. A lei só valoriza o que já deveria ter
valorizado há décadas.
Quem não puder ter o luxo de
ter uma empregada em casa, vai ter que se contentar com uma diarista. Chega de
tanta humilhação a essa categoria, sem radicalizar, pois sabemos que existem
muitos patrões que zelam dos seus empregados, só que, a maioria maltrata essas
mulheres, exploram seu suor, querem ter luxo, com pouco dinheiro.
A carga horária sempre foi a
pior inimiga das empregadas domésticas. Muitas delas tinham que dormir no
trabalho, ou seja, viver no ambiente de trabalho, como uma escrava, isso é
justo? Enquanto a “Madame” ganha muito e trabalha pouco, a empregada ganha
pouco e trabalha muito.
Agora é diferente, se for cumprida
a lei, que é outro desafio a ser vencido, elas só irão trabalhar 8 horas por
dia, 48 horas semanais. Vale lembrar que o intervalo para almoço não conta na
carga horária, se a empregada chegar no trabalho às 7h, trabalha até às 11h,
tem um intervalo de uma hora para o almoço e começa às 13h para quando for às
17h ela voltar pra casa.Passou disso e hora extra.

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