Por Givanildo Silva
Rejuvenesce o jugo, remoça a bengala de junco, tira
do repositório a chibata.
A Justiça Eleitoral do RN, apesar de cada vez mais
abatida, pálida, consegue o feito, o fato extraordinário de pôr Mossoró apeada.
Na direção inversa da lei, exibe-se de maneira
insolente, para não dizer descarada.
Rejuvenesce o jugo, remoça a bengala de junco, tira
do repositório a chibata.
O mesmo recanto em que a sobra autoritária subsiste
arquivada, para acudir as vaidades de magistrados embevecidos, convencidos,
encantados.
Saca a oportunidade de defesa, forma avaliação
antecipada. Faz arranjos lastrados em resoluções de pouca qualidade, corrompe o
direito positivo, perverte a produção legislativa, desfigura o estado
democrático. Dispõe da conivência de uma Ordem desfigurada, abaixada.
Adora bajulação, repugna a independência de
pensamento, é alérgica à liberdade.
Treme-se inteira de raiva quando defrontada com a
expressão: “Todo poder emana do povo e em seu nome é para ser executado”. E
negando o valor absoluto da soberania popular, certamente, sentencia a
infelicidade do preceito, supondo-o disposição constitucional malfadada.
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