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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

AFRICANO COM SUSPEITA DE TER O VÍRUS EBOLA FOI INTERNADO EM BELO HORIZONTE (MG)

UOL
Um homem, que não teve a identidade revelada, foi isolado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Pampulha, em Belo Horizonte (MG), por suspeita de ter o vírus ebola.

Natural da Guiné --um dos países africanos que ainda não se livrou da epidemia--, ele tem 46 anos e chegou ao Brasil no dia 6 de novembro. Dois dias depois começou a apresentar sintomas como febre alta, dor muscular e dor de cabeça e procurou atendimento.

Após a identificação da suspeita, o paciente foi isolado na unidade. Foi adotado então o protocolo nacional estabelecido para casos suspeitos de ebola, que prevê a comunicação do caso à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério da Saúde.

No momento, a UPA Pampulha não está recebendo novos pacientes.
Todos os pacientes e profissionais da unidade que tiveram contato com ele estão sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde. Alguns usam roupas especiais que cobrem todo o corpo para evitar o contato com o vírus.

O paciente deverá ser encaminhado para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ), referência nacional para casos de ebola, seguindo protocolo de segurança.

A transferência será realizada ainda nesta quarta-feira (11), em avião da Força Área Brasileira, segundo o Ministério da Saúde.


O ebola só é transmitido através do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes. 

sábado, 2 de agosto de 2014

O VÍRUS EBOLA PREOCUPA O MUNDO

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse ontem  (02) que o surto do vírus ebola está se expandindo mais rapidamente do que os esforços para controlá-lo. “Se a situação continuar a piorar, as consequências podem ser catastróficas em termos de perda de vidas e também socioeconômicos, e há riscos de propagação para outros países”, alertou.

As declarações foram feitas em pronunciamento na capital da Guiné, Conacri, em reunião de emergência com os presidentes da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa para elaboração de um plano de combate à epidemia. Segundo a diretora, este surto é de longe o maior da história de quase quatro décadas da doença, tanto em número de casos (1.323), quanto de mortes registradas (729).

A diretora da OMS adiantou que alguns países terão que impor restrições de locomoção e para reuniões públicas, dependendo da situação epidemiológica. “Correntes de transmissão podem ser quebradas”, ponderou. Para ela, a reunião de hoje deve marcar um ponto de mudança na resposta ao surto. A OMS já havia anunciado apoio financeiro de US$100 milhões para combater a epidemia.

Margaret destacou que a doença está ocorrendo em áreas com maior movimento populacional, e tem demonstrado sua capacidade de se espalhar por meio de viagens aéreas. Casos estão ocorrendo em áreas rurais de difícil acesso, mas também em capitais densamente povoadas.

Além disso, o surto está afetando um grande número de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, um dos recursos mais importantes para conter um surto. Até o momento, mais de 60 profissionais de saúde morreram depois de trabalhar com pacientes infectados pelo vírus ebola.

Para Margaret Chan, apesar da inexistência de uma vacina ou terapia curativa, os surtos de ebola podem ser contidos com a detecção precoce e isolamento dos casos, com o rastreio dos infectados e procedimentos rigorosos de controle de infecção. Ela destacou que o início rápido do tratamento aumenta as chances de sobrevivência.

O vírus ebola é transmitido por contacto direto com o sangue, líquidos ou tecidos de pessoas ou animais infetados. Os principais sintomas são hemorragias, vômitos e diarreias. A taxa de mortalidade da doença varia entre 25 e 90%. Esta é a primeira vez que se identifica e se confirma uma epidemia de ebola na África Ocidental, até agora sempre registadas em países da África Central.


*Com informações da OMS e da Agência Lusa